A cesta básica ficou mais cara em Pernambuco no mês de março, segundo pesquisa divulgada pelo Procon-PE. O levantamento apontou que os produtos custaram, em média, R$ 702,71, o valor mais alto registrado em 2025 até agora. Em fevereiro, o custo da cesta era de R$ 696,72. Com isso, o impacto no salário mínimo atual, que é de R$ 1.518,00, chega a 46,29%.
A pesquisa foi realizada entre os dias 20 e 25 de março em 26 estabelecimentos comerciais localizados no Recife, Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes, Olinda e Paulista. No total, 27 itens foram analisados, abrangendo produtos de alimentação, limpeza doméstica e higiene pessoal.
O maior destaque ficou por conta da variação de preços dos alimentos. O pacote de fubá de milho (500g) apresentou uma diferença de 353,54%, sendo encontrado por valores entre R$ 0,99 e R$ 4,49. Já o quilo da batata inglesa variou 234,20%, oscilando entre R$ 2,69 e R$ 8,99. A banana pacovan ou prata teve uma diferença de 196,65%, com preços entre R$ 2,69 e R$ 7,98.
Entre os itens de higiene, o pacote com oito absorventes foi encontrado por até R$ 6,45, mas também vendido por apenas R$ 1,45, uma diferença de 344,83%. O sabonete (70/85g) chegou a custar R$ 3,88 em alguns locais, mas também foi encontrado por R$ 0,98.
Na seção de limpeza, o sabão em pó (500g) apresentou variação de 241,61%, com preços entre R$ 1,09 e R$ 5,09. As esponjas de aço (pacote com 8 unidades) variaram de R$ 1,39 a R$ 4,49.
O levantamento também mostrou aumentos no preço médio de alguns produtos entre fevereiro e março. O café em pó (250g) subiu de R$ 13,69 para R$ 15,15, aumento de 10,65%. O quilo do açúcar cristal passou de R$ 4,11 para R$ 4,39 (6,68%). Já a água sanitária (1 litro) ficou 10,15% mais cara, saindo de R$ 1,95 para R$ 2,15.
A pesquisa reforça a importância da comparação de preços antes da compra e do planejamento do consumo doméstico como formas de driblar os efeitos da inflação no orçamento familiar.
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